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Partindo das narrativas de pessoas sobre suas experiências visuais, o artigo objetiva compreender a baixa visão na chave da subjetivação. Trata-se, portanto, de ir além das definições biomédicas da baixa visão para entendê-la como uma realidade corpórea, relacional e situada fundamental para a formulação de modos de ser e estar no mundo. Como recurso analítico para refletir sobre as formas de subjetivação das pessoas com baixa visão, o artigo propõe uma analogia com a etnografia. Ou seja, o argumento do artigo convida o leitor a pensar a baixa visão como uma espécie de etnografia, assim como a ler a própria etnografia como uma forma ‘aleijada’ de produção do conhecimento.

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