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O artigo discute o lugar da agência dos atores sociais no modelo teórico da economia das singularidades, da econômica dos bens simbólicos e do mercado de luxo, modelos esses que fazem convergir o generalismo tradicional de um enquadramento teórico do mercado à particularidade de certas lógicas de ação que caracterizam as relações de troca, analisando as dimensões simbólicas que por trás da lógica mercantil. Argumenta-se que compreender como a agência do ator social é levada em conta nestes modelos permite compreender de que forma se dá o entroncamento entre geral e particular da vida social, tendo como conclusão geral do artigo que o desenho de agência dos atores em tais mercados é tributado ou a estruturas sociais que delimitam gostos ou ao acionamento de dispositivos de julgamento que o orientam, relegando-se a competência autônoma de definição e de aprendizagem dos gostos dos atores sociais no mercado.

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