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Marco Antonio Gonçalves analisa aqui a “trilogia migratória”: Os mestres loucos; Eu, um negro; e Jaguar, três dos 107 filmes de Jean Rouch considerados dos mais etnográficos, e aqueles onde se percebe o quanto ele antecipa os trabalhos que o sucedem, seja como cineasta, seja como antropólogo. Este é igualmente o foco e o grande interesse do livro: explicitar, com sensibilidade e critério, as inovações propostas por Rouch aos padrões estabelecidos na época em termos de montagem, edição e narrativa.

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