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Este artigo promove uma discussão crítica sobre a “política da consideração” proposta por Kelly e Matos, em texto publicado nesta revista. O objetivo é comparar interpretações alternativas sobre o mundo indígena amazônico e daí tirar algumas consequências teórico-etnográficas. O artigo será publicado em duas partes. Na primeira, analisam-se as premissas dos autores, bem como os dados etnográficos que sustentam seus argumentos. Na segunda, esclarecem-se equívocos na interpretação da “teoria da maestria”, bem como avançam-se algumas figuras alternativas da ação e agência na Amazônia indígena. Ao final, pergunta-se a que serve uma política de donos.