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Mesmo em meio a inúmeras tarefas a cumprir, que ampliam em progressão geométrica na vida de toda/o professora/or universitária/o no final do ano, Els Lagrou, com imensa generosidade, e após insistência incomum de nossa parte – o que se explica diante da consciência de sua relevância e importância para a composição deste Dossiê sobre Artes, Estéticas e Representações Indígenas –, conseguiu se organizar para nos ceder esta valiosa entrevista, que certamente impactará positivamente àqueles que se dispuserem à imersão em mundos outros além dos seus, para tanto, como a própria Els Lagrou finaliza esta instigante conversa, “Basta querer ver para que um novo mundo de possibilidades relacionais e ontológicas se abra, não somente para os aprendizes de antropólogo, mas para todos que querem e podem ver”.