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O objetivo deste texto é discutir as mudanças legislativas e o desmonte das instituições ambientais durante o atual governo federal brasileiro. Desde 2018, essas mudanças são parte de um processo de intensificação de danos ambientais e de promoção de violência contra povos indígenas, quilombolas, ribeirinhos e uma diversidade de populações do campo e da floresta. Este texto foi produzido a partir de uma revisão bibliográfica e da análise de documentos, legislações e notícias publicadas em diversas mídias nos últimos três anos. O recorte temporal compreende o ano de 2018 até 2022. Como resultados deste trabalho, indica-se que a orientação política do governo Bolsonaro, no que se refere à questão ambiental, é pautada pelo favorecimento da apropriação e espoliação dos elementos naturais do país e dos territórios pelo capital, a partir de uma experiência autoritária com traços neofascistas, formada por uma coligação entre determinados setores do exército brasileiro, do agronegócio, de grupos neopentecostais e transnacionais da mineração, do hidronegócio, dentre outros ramos de commodities.

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