Este trabalho discute a relação de devoção e identidade perante um grupo de migrantes maranhenses que se estabeleceram na cidade do Rio de Janeiro, em torno das décadas de 50 e 60, trazendo consigo a fé no Divino Espírito Santo. O grupo pesquisado deu início à festa do Divino no bairro de Bonsucesso, Zona Norte da cidade, na comunidade Parque União, no terreiro de mina comandado por Manoel Colaço, em 1967, quando começaram a classificarem-se como Colônia Maranhense no Rio de Janeiro. Durante os 38 anos de celebração, no qual o culto do Divino passou por diversos espaços até se estabelecer, na década de 90, no Clube da Associação dos Servidores Civis da Aeronáutica (ASCAER), no bairro da Ilha do Governador.