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O artigo investiga a trajetória de middleization da geração jovem brasileira, analisando sua ascensão às classes médias no século XXI e os impactos da pandemia de Covid-19 sobre suas expectativas de futuro. Examinamos dados da PNAD e do Datafolha com técnicas de análise de correspondência múltipla e clusterização. Observamos que, desde a crise econômica de 2014, o processo de ascensão dos jovens às classes médias estagnou. Identificamos três clusters que demonstram como na pandemia houve maior pessimismo entre jovens com baixo capital e otimismo nos estratos de maior capital, que também se distinguem segundo composição de capital. Os resultados evidenciam a relação entre as disposições temporais e as posições estruturais dos agentes.

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