O artigo relaciona as Jornadas de Junho de 2013 e a greve dos garis ocorrida durante o carnaval de 2014 no Rio de Janeiro. Investiga os repertórios aplicados pelos jovens que tomaram as ruas em junho e aqueles dos ativistas sindicais das greves do segundo semestre de 2013 e do início de 2014, especialmente os funcionários da limpeza urbana da cidade. Analisando os mecanismos de transferência de performances entre os grupos, problematiza ainda as fronteiras porosas entre os movimentos sociais e o movimento sindical, notando como a greve dos garis de 2014 adquiriu feições de movimento social.