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Em entrevista, a artista e filósofa canadense Erin Manning situa a questão do corpo no âmbito de suas pesquisas, desde uma aproximação que privilegia a incorporação a partir de uma mirada pós-humanística e processual. Situado em uma ecologia de relações que lhe dá possibilidade, o corpo é pensado a partir do acontecimento e da dança da atenção que se desenrola entre ambos. O que emerge daí é uma análise relacional e atenta às forças mais-que-humanas que, no caso desta discussão, desemboca em um debate acerca do caráter transindividual da incorporação, com ressonâncias na forma de pensarmos a neurodiversidade e a percepção autista, temas centrais na obra de Manning. Ao debater sobre eles, a pesquisadora também situa seus modos de fazer investigativo, assinalando alguns dos movimentos de seu trabalho que desembocam em um modo de compreender e se aproximar da pesquisa-criação e de conceber o próprio espaço de investigação enquanto ambiente criativo e atento às ecologias de existências que o instauram.

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