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O ensaio aborda a “virada periférica” na crítica da cultura brasileira a partir de e em Heloisa Buarque de Hollanda. Para tanto, discute iniciativas capitais da crítica que hoje assina Heloisa Teixeira, como curadorias de exposições sobre as periferias urbanas, publicação de coleções de livros e a Universidade das Quebradas. No lugar de uma interpretação dos conteúdos, o ensaio dá mais atenção à “forma” dessas iniciativas, seguindo sugestão de Susan Sontag. E para compreendê-las como um repertório de formas que faz sentido na sociedade e na cultura brasileiras, situa a virada periférica da autora numa série genealógica, a que chamamos do “espanto” do intelectual brasileiro diante da capacidade de agência do “povo”. Com isso, queremos destacar as contribuições de Heloisa Buarque de Hollanda no processo de democratização da cultura no Brasil.

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